Suas
crenças perfumosas,
Como
pétalas de rosas.
Não
vês dos sonhos na calma
Desabrocharem
meus versos?
Eles
são as flores da alma
Da
lira sutis dispersos!
Quero
embalar-te os ouvidos,
Nestes
harpejos queridos!
Nunca
sofri dissabores,
Não
sei se existe amargura,
Passo
uma vida de flores,
De
moça a vida mais pura.
Me
alente o canto das rimas...
Com
teu sorriso me animas.
Leio
o futuro ridente
Na
cor dos olhares teu!
E
sei dizer, docemente,
Todos
os dias: meu Deus!
Fazei
permanente a origem
Dos
róseos sonhos da virgem ...
Cerca-me
o zelo paterno,
Tenho
as maternas carícias,
Do
lar ao aconchego terno
Canto
venturas, delícias!
São
tão formosos e tantos,
De
minha vida os encantos...
Creio
nas louras quimeras
Filhas
diletas do amor;
Minhas
gentis primaveras
Da
adolescência na flor,
Não
me mentem enganosas,
Sim,
me sorriem ditosas!
Estas
estrofes singelas
Não
pensem ser ilusão,
São
elas todas estrelas
Do
céu do meu coração.
Primor
que a vida matiza
E
o meu viver sintetiza.