Verbete organizado
por:

Nadilza Moreira

 



Júlia Lopes de Almeida


Obra:

Memórias de Marta. Sorocaba: Durski, 1889 (publicado em folhetim pela Tribuna Liberal do Rio de Janeiro).


A família Medeiros
. Rio de Janeiro, 1892 (inicialmente publicado em folhetim no jornal carioca Gazeta de Notícias, entre outubro e dezembro de 1891; ver nova edição revista, Rio de Janeiro: Empresa Nacional de Publicidade, 1919).

A viúva Simões. Lisboa: António Maria Pereira, 1897 ( publicado primeiro em folhetim na Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, 1895; ver nova edição revista, Florianópolis: Ed. Mulheres, 1999).

A falência. Rio de Janeiro: Oficina de Obras d' A Tribuna, 1901 ( ver edição atualizada, São Paulo: HUCITEC/Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1978).

A intrusa. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1908 (publicado em folhetim no Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1905; 2ª. edição Porto: Livraria Simões Lopes, 1935. A terceira edição tem introdução e estabelecimento do texto por Elódia Xavier. Rio de Janeiro: Departamento Nacional do Livro; Fundação Biblioteca Nacional, 1994).

Cruel amor. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1911 (publicado primeiro em folhetim no Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1908).

Correio da roça. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1913 (romance epistolar, primeiramente publicado em folhetim no jornal O país de 7 de setembro de 1909 a 17 de outubro de 1910; ver 7ª ed. com introdução de Sylvia Perlingeiro Paixão. Rio de Janeiro: INL/ Presença, 1987).

A casa verde. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1932 (escrito em parceria com Filinto de Almeida e publicado no Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, de 18 de dezembro de 1898 a 16 de março de 1899, usando pseudônimo comum "Julinto").

A Silveirinha. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1914 (primeiramente publicado em folhetim no Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1913. Ver edição revista, Florianópolis: Ed. Mulheres, 1997, introdução de Sylvia Perlingeiro Paixão).

A isca. Rio de Janeiro: Leite Ribeiro, 1922 (Quatro novelas: A isca, O homem que olha para dentro, O laço azul, e O dedo do velho).

Pássaro tonto. São Paulo: Companhia Editora Nacional,1934.

 

CONTOS

Contos Infantis. Lisboa: Companhia Editora,1886 (obra em verso e prosa por Adelina Lopes Vieira e Júlia Lopes de Almeida; adotada nas escolas primárias brasileiras, esta coletânea teve 17 edições sendo a última em 1927).

Traços e iluminuras. Lisboa: Tipografia Castro & Irmão, 1887.

Ânsia eterna. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1903 (a última versão, revista pela autora, traz modificações e foi publicada no Rio de Janeiro: A Noite, 1938).

Histórias da nossa terra. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1907 (são contos infantis e tiveram vinte e uma (21) edições, sendo a última em 1930).

Era uma vez... Rio de Janeiro: Jacinto Ribeiro dos Santos, 1917 (conto infantil).

 

TEATRO

A HERANÇA. Rio de Janeiro: Tipografia do Jornal do Comércio, 1909 (peça em um ato representada em 4 de setembro de 1908 no Teatro da Exposição Nacional Comemorativa do Centenário de Abertura dos Portos na cidade do Rio de Janeiro).

Teatro. Porto: Renascença Portuguesa, 1917 (três peças: Quem não perdoa, Doidos de amor e Nos jardins de Saul).

 

CRÔNICAS

Livro da noivas. Rio de Janeiro, 1896.

Livro das donas e donzelas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1906.

Eles e elas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1910 (coletânea publicada no jornal carioca O País, de 1907 a 1909, nas colunas, "Reflexões de um marido", "Reflexões de uma esposa", e "Reflexões de uma viúva").

 

OUTROS ESCRITOS

A árvore. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1916 (coletânea de crônicas e poemas com Afonso Lopes de Almeida).

Jornadas no meu país. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1920 (relato de uma viagem ao sul do Brasil em 1918, desenhos de Albano Lopes de Almeida).

Jardim florido, jardinagem. Rio de Janeiro: Leite Ribeiro, 1922 (livro sobre jardinagem).

 

ENSAIOS E CONFERÊNCIAS

"Cenas e paisagens do Espírito Santo". Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Tomo 75, 2ª. Parte. pp. 177-217 (monografia descritiva de uma viagem feita a Espírito Santo em 1911).

"Brasil - Conferência pronunciada por la autora en la Biblioteca del Consejo Nacional de Mujeres de la Argentina", Buenos Aires, 1922.

"Oração a Santa Dorotéia". Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1923 (conferência proferida para celebrar as atividades literárias patrocinadas pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, no auditório do Instituto Nacional de Música, no início do século XX).

"Maternidade". Rio de Janeiro: Olívia Herdy de Cabral Peixoto, 1925 ( obra pacifista, publicada primeiramente no Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, datando de 19 de agosto de 1924 até 24 de agosto de 1925).

"Oração à bandeira". Rio de Janeiro: Olívia Herdy de Cabral Peixoto, 1925 (publicada no final do ensaio "Maternidade", a oração foi proferida pela autora no campo de São Cristóvão ao entregar aos alunos da Escola Militar uma bandeira que lhe havia sido presenteada pelas senhoras brasileiras em 07 de setembro de 1922).

 

TRADUÇÕES PARA O FRANCÊS

 

"Les Porcs". Revue de l' Amérique Latine, tome XVII, n°87. Paris, Mars 1929.

"Les Roses". In: Deux Nouvelles Brésiliennes (tradução de Jean Duriau). Dunkerque: Imprimerie du Commerce (G. Gilbert), 1928.

 

COLABORAÇÃO EM JORNAIS DO RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO

Almanaque Gazeta de Notícias (1897-1898).

Almanaque Literário de São Paulo (1884).

A Bruxa (1897).

Correio de Campinas

Diário de Campinas

A Estação (1888-1891).

Estado de São Paulo

Gazeta de campinas

Gazeta de Notícias (1888-1894).

Ilustração Brasileira

Jornal do Comércio

Kosmos

O Mundo Literário

O País (1907-1912). Júlia Lopes publicou nesse jornal aproximadamente trinta anos, mas devido a um incêndio a maior parte de seus textos foram destruídos, segundo depoimento de seu filho Afonso Lopes de Almeida.

Revista do Brasil

Revista dos Novos, São Paulo (1885-1886).

A Semana (1885-1887, 1894).

 

COLABORAÇÃO EM REVISTAS FEMININAS

A família, São Paulo e Rio de Janeiro (1888-1889).

A mensageira, São Paulo (1898-1900).

Nosso jornal, Rio de Janeiro (1919-1920), parceria de Casilda Martins.

Revista feminina, São Paulo (1915-1917).