Verbete organizado
por:

Luísa Cristina dos Santos

 



Georgina Mongruel

 

Obra:

Em sua poesia, todos os ruídos misteriosos da natureza se fazem presente: o cascatear dos rios, o sopro do vento, mil tons de verdes, cores, em folhas, palavras, vozes distantes no espaço, vozes distantes no tempo, a História, a história, o último vôo do condor. . . Falando de seus versos (em “La  Dernière Chevauchée!”), uma desafiante Georgina pergunta: Qual escola? A que escola eles pertencem? Imediatamente rebate suas próprias indagações (que possivelmente não fossem cobrança exclusivamente própria) com um poema no qual  esclarece: “O verso perfeito, classificado em uma Escola, a ela subordinado, não tem sua alegria – poema sonhado em pleno bosque, cuja rima desgrenhada é soprada pelo vento e entoada pelos pássaros!” (excerto de “Quelle école?”). Estabelece, desta forma, a assunção de uma postura que extrapola os limites da instituição literária.